ORAÇÃO DE INTERCESSÃO

Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, nós vos agradecemos a vida de Madre Leônia. Nós vos louvamos pela sua disponibilidade em cumprir a vossa vontade, seguindo Jesus Missionário e Redentor. Nós vos bendizemos pelo seu amor dedicado à Igreja, anunciando o Evangelho e servindo os irmãos e irmãs principalmente os mais pobres.

Suplicamo-vos ó Pai, a graça de amar e servir os pobres e a missão evangelizadora da Igreja. Que a Eucaristia e o Imaculado Coração de Maria nos ajudem a sermos fiéis ao vosso projeto divino, vivendo o ideal de amor e santidade a que somos chamados pelo batismo.

Concedei-nos, ó Pai misericordioso a glorificação de Madre Leônia, aqui na terra, para o incentivo nosso e de toda Santa Igreja. Por intercessão dela, vos pedimos a graça... (cada um pense, em silêncio na graçca que mais deseja receber de Deus). Por Cristo Nosso Senhor. Amém.


Imprimatur: +Dom Albano Cavallin


Londrina, 2 de fevereiro de 1998


Comunicar as graças alcançadas por intercessão de Madre Leônia Milito ao email tereclar@sercomtel.com.br

Arigatou Gozaimasu

Arigatou Gozaimasu
O blog recordar é viver agradece sua visita...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

São Jerônimo

Hoje 30 de setembro a Igreja lembra São Jerônimo o que traduziu a Bíblia do Grego e do Hebraico para o Latim, é considerado o patrono das (os) secretárias (os). Neste dia encerramos o mês dedicado a Bíblia. Que São Jerônimo interceda por nós para que amemos com intensidade a Palavra de Deus. E parabenizamos todas aquelas pessoas que se dedicam ao trabalho de secretaria, biblioteca e tradução.

São Jerónimo (português europeu) ou Jerônimo (português brasileiro) (Strídon, c. 347 - Belém, 30 de Setembro de 420), nascido Eusébio Sofrónio (Sofrônio) Jerónimo (em latim: Eusebius Sophronius Hieronymus; em grego: Εὐσέβιος Σωφρόνιος Ἱερώνυμος) foi um padre e apologista cristão ilírio. É conhecido sobretudo como tradutor da Bíblia do grego antigo e do hebraico para o latim. É o padroeiro dos bibliotecários e dos tradutores, e patrono das secretárias (inclusive ambos comemorados no dia 30 de setembro).
A edição de São Jerónimo, a Vulgata, é ainda o texto bíblico oficial da Igreja Católica Romana, que o reconhece como Padre da Igreja (um dos fundadores do dogma católico) e ainda doutor da Igreja. Nasceu em Strídon, na fronteira entre a Panónia e a Dalmácia (motivo pelo qual também é chamado de Jerónimo de Strídon), no segundo quarto do século IV e faleceu perto de Belém, em sua cela, próximo à gruta da Natividade.
A Vulgata foi publicada cerca de 400 d.C., poucos anos depois de Teodósio I ter feito do cristianismo a religião oficial do Império Romano (391).
É reconhecido pela Igreja Católica como santo e Doutor da Igreja, e como santo pela Igreja Ortodoxa Oriental, onde é conhecido como São Jerônimo de Stridonium ou Abençoado Jerônimo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jer%C3%B3nimo_de_Str%C3%ADdon



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Arcanjos Gabriel, Miguel, Rafael


Santo anjo do Senhor
meu zeloso guardador
se a ti me confiaste a piedade divina
sempre me rege
guarda
governa
ilumina
Amém.

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Anjo"

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Dia do Idoso

BEM–AVENTURANÇAS DO ANCIÃO

Bem-aventurados aqueles que compreendem meus passos vacilantes e minhas mãos trêmulas.
Bem-aventurados aqueles que levam em conta que meus ouvidos têm de se esforçar para captar o que dizem.
Bem-aventurados os que percebem que meus olhos já estão nublados e minhas reações são lentas.
Bem-aventurados os que desviam o olhar, simulando não ver o café que por vezes entorno sobre a mesa.
Bem-aventurados os que, com afável sorriso, contentam-me, concedendo-me alguns momentos para falar de coisas sem importância.
Bem-aventurados os que nunca dizem: “já me contou isso tantas vezes”.
Bem-aventurados os que sabem dirigir a conversa e as recordações para as coisas dos tempos passados.
Bem-aventurados os que me fazem sentir que sou amado e não estou abandonado.
Bem-aventurados os que compreendem quanto me custou encontrar forças para carregar a minha cruz.
Bem-aventurados os que me facilitam a passagem final para a Pátria com amabilidade e boas maneiras.
(Desconheço a autoria)

POESIA DO ANCIÃO

A IDADE E O TEMPO

A experiência da vida
De nossos queridos idosos
São exemplo para nós
Os corações generosos
Que aqui são solidários
Colhendo frutos preciosos

Dar e receber alegria
Num recíproco dom de amor
Refletindo e se alegrando
Com seu humano calor
Na pessoa de cada idoso (a)
A presença viva do Salvador.

Vamos colher no futuro
O que plantarmos nesta vida
Se semearmos amor – caridade
Até a nossa partida
O Senhor de braços abertos
Prepara a nossa acolhida

Quando participamos da missa
É o Cristo que, à viva voz
Na pessoa do padre quando
Diz: “O Senhor esteja convosco”
E nós respondemos: “Ele está no meio de nós”
Esta resposta ecoa presente em nosso caminho
Quando acolhemos o idoso com carinho.

O tempo passa e nós também passamos
A idade chega e os anos se vão
O que importa diante de Deus
É o que fazemos de coração

O tempo passa e nós também passamos
A idade chega e os anos se vão
O que importa diante de Deus
É o que fazemos de coração

Quando participamos da missa
É o Cristo que, a viva voz
Na pessoa do padre diz: “O Senhor esteja convosco”
E nós respondemos: “Ele está no meio de nós”
Esta resposta ecoa presente em nosso caminho
Quando acolhemos o idoso com carinho.

O tempo passa e nós também passamos
A idade chega e os anos se vão
O que importa diante de Deus
É o que fazemos de coração
A nossa vida doada
Em benefício do irmão.

Nós convidamos a todos
Que venha nos visitar
De toda e qualquer forma
Quem quiser colaborar
Na certeza de que o Senhor
A recompensa lhe vai dar.

(Autora: Irmã Neyde Pereira)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores, Mãe de todos os que sofrem, Mãe dos que se encontram angustiados por tanto sofrimento, te pedimos Mãe das Dores pelos que sofrem a dor da calúnia, a dor do abandono, a dor da perda, a dor da fome, a dor da discriminação, a dor do desespero e tantas outras dores fisícas e morais... Ó Mãe das Dores te pedimos por todos os que sofrem pelo mundo afora, pessoas que não conhecemos mas que seu Coração de Mãe pode visitar a cada um em todos os cantos do mundo. Mãe querida afaste do mundo toda maldade, interceda por nós que recorremos a vós e também por aqueles que não te conhecem ou não te aceitam.
Amém
Tryssia
Evangelho João 19,25-27

Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena. Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!» Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.

Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Beato Guerric d'Igny (c. 1080 - 1157), abade cisterciense
1.º Sermão para a Assunção; PL 185A,187 (a partir da. trad. Orval)

«Eis a tua mãe!»

Maria concebeu um filho: e, assim como este é o Filho unigénito do Pai no céu, é também o filho unigénito da Sua mãe na Terra [...]. No entanto, esta única virgem mãe, que teve a glória de dar ao mundo o Filho unigénito de Deus, beija a seu próprio Filho em todos os membros do Seu Corpo e não enrubesce quando lhe chamam a Mãe de todos aqueles em quem ela reconhece Cristo, já formado ou em vias de o estar. Eva, que outrora tinha legado aos filhos a condenação à morte, antes mesmo de estes terem visto a luz do dia, foi chamada a «mãe de todos os viventes» (Gn 3, 20) [...]. Mas, como não respondeu ao desígnio do seu nome, foi Maria quem realizou o mistério não cumprido. Tal como a Igreja, de que é símbolo, Ela é a mãe de todos os que renasceram para a vida. Ela é, na verdade, a Mãe da Vida que faz viver todos os homens; e ao concebê-lA, a essa Vida, regenerou, de alguma forma, todos os que iam viver d'Ela [...].
Esta bem-aventurada Mãe de Cristo, reconhecida como Mãe dos cristãos em virtude deste mistério, é também sua Mãe pelo cuidado que tem para com todos eles e pelo afecto que lhes testemunha. Não os trata com dureza, a todos trata como se seus filhos fossem. As suas entranhas, uma única vez fecundadas, não se esgotaram, dando constantemente à luz o fruto da bondade. «Bendito é o fruto do teu ventre» (Lc 1, 42), ó doce Mãe, que te inundou de uma bondade inesgotável: nascido de ti uma única vez, Ele permanece em ti, sempre.


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Exaltação da Santa Cruz

Evangelho
João 3,13-17

Pois ninguém subiu ao Céu a não ser aquele que desceu do Céu, o Filho do Homem. Assim como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto, a fim de que todo o que nele crê tenha a vida eterna. Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna. De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo João Crisóstomo (c. 345-407), padre em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homília sobre «Pai, se é possível» (a partir da trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 72)
«Tanto amou Deus o mundo»

Foi a cruz que reconciliou os homens com Deus, que fez da terra um céu, que uniu os homens aos anjos. Ela derrubou a cidadela da morte, destruiu o poder do demônio, libertou a terra do mal, estabeleceu os fundamentos da Igreja. A cruz é a vontade do Pai, a glória do Filho, o júbilo do Espírito Santo. [...]
A cruz é mais brilhante que o sol porque, quando o sol se turva, a cruz resplandece; e o sol turva-se, não no sentido de ser aniquilado, mas de ser vencido pelo esplendor da cruz. A cruz rasgou a acta da nossa condenação, quebrou as cadeias da morte. A cruz é a manifestação do amor de Deus: «Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o Seu Filho Unigenito, a fim de que todo o que Nele crê não se perca».
A cruz abriu o paraíso, deixou que nele entrasse o malfeitor (Lc 23,43) e conduziu ao Reino dos Céus a criatura humana, destinada à morte.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Natividade da Virgem Santa Maria – Festa

Natividade da Virgem Santa Maria
Hoje a Igreja celebra: Natividade de Nossa Senhora

Livro de Miqueias 5,1-4


Mas tu, Belém-Efrata, tão pequena entre as famílias de Judá, é de ti que me há-de sair aquele que governará em Israel. As suas origens remontam aos tempos antigos, aos dias de um passado longínquo. Por isso, Deus abandonará o seu povo até ao tempo em que der à luz aquela que há-de dar à luz, e em que o resto dos seus irmãos há-de voltar para junto dos filhos de Israel. Ele permanecerá firme e apascentará o seu rebanho com a força do Senhor e com a majestade do nome do Senhor, seu Deus. Estarão tranquilos, porque ele será grande até aos confins da terra. Ele próprio será a paz. Se a Assíria vier ao nosso país e calcar aos pés os nossos palácios, opor-lhe-emos sete pastores e oito governadores de homens.

Livro de Salmos 13,6

Eu, porém, confiei na tua misericórdia; o meu coração alegra se com a tua salvação. Cantarei ao SENHOR pelo bem que Ele me fez.

Evangelho segundo S. Mateus 1,1-16.18-23

Genealogia de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão: Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacob; Jacob gerou Judá e seus irmãos; Judá gerou, de Tamar, Peres e Zera; Peres gerou Hesron; Hesron gerou Rame; Rame gerou Aminadab; Aminadab gerou Nachon; Nachon gerou Salmon; Salmon gerou, de Raab, Booz; Booz gerou, de Rute, Obed; Obed gerou Jessé; Jessé gerou o rei David. David, da mulher de Urias, gerou Salomão; Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; Asa gerou Josafat; Josafat gerou Jorão; Jorão gerou Uzias; Uzias gerou Jotam; Jotam gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias; Josias gerou Jeconias e seus irmãos, na época da deportação para Babilónia. Depois da deportação para Babilónia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel; Zorobabel gerou Abiud. Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azur; Azur gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; Eliud gerou Eleázar; Eleázar gerou Matan; Matan gerou Jacob. Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo. Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo. José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente. Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados.» Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão-de chamá lo Emanuel, que quer dizer: Deus connosco.

Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São João Damasceno (c. 675-749), monge, teólogo, Doutor da Igreja
Homilia sobre a Natividade da Virgem Maria (a partir da trad. cf SC 80, p. 48)


Uma mãe digna d'Aquele que a criou

Vinde, todas as nações; vinde, homens de todas as raças, de todas as línguas, de todas as idades, de todas as dignidades. Com alegria, festejemos a natividade da alegria do mundo inteiro! Se até os pagãos honram o aniversário do seu rei [...], que não deveríamos nós fazer para honrar o da Mãe de Deus, por quem toda a humanidade foi transformada, por quem a dor de Eva, nossa primeira mãe, foi transformada em alegria! Com efeito, Eva ouviu a sentença de Deus: «Darás à luz na dor» (Gn 3, 16); e Maria: «Regozija-te, ó cheia de graça [...], o Senhor está contigo» (Lc 1, 28). [...]
Que toda a criação esteja em festa e cante o santo parto de uma santa mulher, pois ela trouxe ao mundo um tesouro indestrutível. [...] Por ela, o Verbo criador de Deus uniu-Se a toda a criação, e nós festejamos o fim da esterilidade humana, o fim da enfermidade que nos impedia de possuir o bem. [...] A natureza deu lugar à graça. [...] Como a Virgem Mãe de Deus devia nascer de Ana, a estéril, a natureza permaneceu sem fruto até que a graça deu à luz o seu fruto. Era preciso que fosse aquela que ia dar à luz «o Primogénito de todas as criaturas», em que «tudo subsiste» (Col 1, 15.17), a abrir o seio de sua mãe.

Joaquim e Ana, casal bem aventurado! Toda a criação está em dívida para convosco; por vós, ela ofereceu ao Criador o melhor dos seus dons: uma Mãe digna de veneração, a única Mãe digna d'Aquele que a criou.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Independência do Brasil


Denomina-se Independência do Brasil o processo que culminou com a emancipação política desse país do reino de Portugal, no início do século XIX. Oficialmente, a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, quando ocorreu o episódio do chamado "Grito do Ipiranga". De acordo com a história oficial, nesta data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe Regente D. Pedro bradou perante a sua comitiva: Independência ou Morte!. Determinados aspectos dessa versão, no entanto, são contestados por alguns historiadores.
A moderna historiografia em História do Brasil remete o início do processo de independência à Transferência da corte portuguesa para o Brasil (1808-1821), no contexto da Guerra Peninsular, a partir de 1808.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_do_Brasil

A separação política entre a colônia do Brasil e a metrópole portuguesa foi declarada oficialmente no dia 7 de setembro de 1822.
O processo de independência começa com o agravamento da crise do sistema colonial e se estende até a adoção da primeira Constituição brasileira, em 1824.
Cresce a condenação internacional ao absolutismo monárquico e ao colonialismo. Aumentam as pressões externas e internas contra o monopólio comercial português e o excesso de impostos numa época de livre-mercado e circulação de mercadorias.
A instalação da Corte portuguesa no Brasil, em 1808, contribui para a separação definitiva das duas nações. A abertura dos portos, a elevação da colônia à situação de reino e a criação do Reino Unido de Portugal, e Algarve praticamente cortam os vínculos coloniais e preparam a independência. Com a Revolução do Porto, em 1820, a burguesia portuguesa tenta fazer o Brasil retornar à situação de colônia.
A partir de 1821, as Cortes Constituintes - o Parlamento lusitano - tomam decisões contrárias aos interesses brasileiros, como a transferência de importantes órgãos administrativos para Lisboa. Também obrigam Dom João VI a jurar lealdade à Constituição por elas elaborada e a retornar imediatamente a Portugal.
O rei português volta, mas deixa no Brasil o filho Dom Pedro como Regente, para conduzir a separação política, caso fosse inevitável. Pressionado pelas Cortes Constituintes, Dom João VI chama Dom Pedro à Lisboa. Mas o príncipe regente resiste às pressões, que considera uma tentativa de esvaziar o poder da monarquia. Forma-se em torno dele um grupo de políticos brasileiros que defende a manutenção do status do Brasil no Reino Unido.
Em 29 de dezembro de 1821, Dom Pedro recebe um abaixo-assinado pedindo que não deixe o Brasil. Sua decisão de ficar é anunciada no dia 9 de janeiro do ano seguinte, num gesto enfático. O episódio passa à História como o Dia do Fico.
Entre os políticos que cercam o Regente estão os irmãos Antonio Carlos e José Bonifácio de Andrada e Silva, e o Visconde de Cairu, José da Silva Lisboa. Principal ministro e conselheiro de Dom Pedro, José Bonifácio luta, num primeiro momento, pela manutenção dos vínculos com a antiga metrópole, resguardando o mínimo de autonomia brasileira.
Convencido de que a separação é irreversível, aceita a independência desde que a monarquia continue. Para ele, o regime monárquico é o único capaz de neutralizar a intervenção portuguesa nas províncias e preservar a unidade político-territorial do país. Fora da Corte, outros líderes liberais, como Joaquim Gonçalves Ledo e Januário da Cunha Barbosa, atuam nos jornais e nas lojas maçônicas. Fazem pesadas críticas ao colonialismo português e defendem total separação da metrópole.
Em 3 de junho de 1822, Dom Pedro recusa fidelidade à Constituição portuguesa e convoca a primeira Assembléia Constituinte brasileira. Em 1º de agosto, baixa um decreto considerado inimigas tropas portuguesas que desembarquem no país. Cinco dias depois, assina o Manifesto às Nações Amigas, redigido por José Bonifácio. Nele, Dom Pedro justifica o rompimento com as Cortes Constituintes de Lisboa e assegura "a independência do Brasil, mas como reino irmão de Portugal".
Em protesto, os portugueses anulam a convocação da Assembléia Constituinte brasileira, ameaçam com o envio de tropas e exigem o retorno imediato do príncipe regente.
No dia 7 de setembro de 1822, numa viagem a São Paulo, Dom Pedro recebe as exigências das Cortes. Irritado, reage proclamando a Independência do Brasil. Em 12 de outubro de 1822, é aclamado imperador pelos pares do Reino e coroado pelo bispo do Rio de Janeiro em 1º de dezembro, recebendo o título de Dom Pedro I.
No início de 1823, realizam-se eleições para a Assembléia Constituinte da primeira Constituição do Império Brasileiro. A Assembléia é fechada em novembro por divergências com Dom Pedro I. Elaborada pelo Conselho de Estado, a Constituição é outorgada pelo imperador a 25 de março de 1824.
Com a Constituição em vigor e vencidas as últimas resistências portuguesas nas províncias, o processo da separação entre colônia e metrópole está concluído. Contra o liberalismo de setores das elites brasileiras, triunfa o espírito conservador e centralizador de José Bonifácio.
"Independência sem revolução" era a expressão usada na época para definir o pensamento do principal conselheiro de Dom Pedro I. Ele pregava a independência sem mudança de regime, ou seja, sem a proclamação da república, e sem nenhuma mudança social importante, como a extinção da escravidão.
Nome completo do Imperador Dom Pedro I (1798 - 1834): Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
Sua frase histórica: "Viva a independência e a separação do Brasil. Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro promover a liberdade do Brasil. Independência ou Morte!". Em 7 de setembro de 1822, às 16:30hs.
Em 1972, na comemoração do sesquincentenário da Independência, os restos mortais de Dom Pedro I voltaram ao Brasil. Encontram-se no museu do Ipiranga.

Pesquisa feita no Almanaque Abril
Webdesigner: Lika Dutra

HINO DA INDEPENDÊNCIA
Música: D. Pedro I
Letra: Evaristo da Veiga

Já podeis da Pátria filhos
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Brava gente, brasileira
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil!
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil
Brava gente, brasileira
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil
Vossos peitos, vossos braços,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil
Brava gente, brasileira
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Parabéns, ó Brasileiros!
Já com garbo varonil
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil
Brava gente, brasileira
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil!
O Hino da Independência é de autoria de D. Pedro I de Orleans e Bragança, que compôs sua música sobre a poesia de Evaristo Ferreira da Veiga. Há quem questione a sua autoria, mas esta é a versão oficial da história.

domingo, 5 de setembro de 2010

Beata Teresa de Calcutá, religiosa, +1997

Madre Teresa de Calcutá

Beata de Calcutá
Nascimento: 26 de Agosto de 1910 em Skopje, Macedônia
Falecimento: 5 de setembro de 1997 (87 anos) em Calcutá, Índia
Veneração por Igreja Católica
Beatificação: 19 de outubro de 2003, Roma por: Papa João Paulo II
Principal templo: Templo das Missionárias da Caridade
Festa litúrgica: 5 de setembro
Padroeira: Pobres e Incapacitados

Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor
Madre Teresa de Calcutá
Madre Teresa de Calcutá, também chamada Beata Teresa de Calcutá, cujo nome verdadeiro é Agnes Gonxha Bojaxhiu (Skopje, 26 de Agosto de 1910 — Calcutá, 5 de Setembro de 1997), foi uma missionária católica albanesa, nascida na República da Macedônia e naturalizada indiana, beatificada pela Igreja Católica em 2003. Considerada, por alguns, a missionária do século XX, fundou a congregação "Missionárias da Caridade", tornando-se conhecida ainda em vida pelo cognome de "Santa das sarjetas".
Agnes Gonxha Bojaxhiu, nasceu em 26 de agosto de 1910, em Skopje, na Macedônia, filha de pais albaneses, numa família de três filhos, sendo duas moças e um rapaz.Embora ela tenha nascido a 26 de agosto, ela considerava o 27 de Agosto, o dia em que foi batizada, como o seu " verdadeiro aniversário". Freqüentou uma escola não católica.
Aos 13 anos, ouviu um jesuíta que era missionário na Índia dizer: “Cada qual em sua vida deve seguir seu próprio caminho”. Tais palavras a impressionaram e se determinou a dar um sentido à sua vida, a entregar-se a serviço dos outros: fazer-se missionária. E já nesta idade procurou o referido jesuíta para saber como fazer isso, ao que o prudente homem respondeu que aguardasse a confirmação do tempo e da “voz de Deus”.
Seis anos mais tarde, cada vez mais convicta de sua vocação, solicitou a admissão na Congregação das Irmãs do Loreto que trabalhava em Bengala, mas teve primeiro de aprender a língua inglesa em Dublim. De Dublim foi enviada para a Índia em 1931 a fim de iniciar seu noviciado em Darjeeling no colégio das Irmãs de Calcutá.
No dia 24 de maio de 1931, fez a profissão religiosa, e emitiu os votos temporários de pobreza, castidade e obediência tomando o nome de "Teresa". A origem da escolha deste nome residiu no fato de ser em honra à monja francesa Teresa de Lisieux, padroeira das missionárias, canonizada em 1927 e conhecida como Santa Teresinha.
De Darjeeling passou para Calcutá, onde exerceu, durante os anos 30 e 40, a docência em Geografia no colégio bengalês de Sta Mary, também pertencente à congregação de Nossa Senhora do Loreto. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se refletiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria, fez a profissão perpétua a 24 de maio de 1937.
Com a partida do colégio, tirou um curso rápido de enfermagem, que veio a tornar-se um pilar fundamental da sua tarefa no mundo.
Em 1946, decidiu reformular a sua trajetória de vida. Dois anos depois, e após muita insistência, o Papa Pio XII permitiu que abandonasse as suas funções enquanto monja, para iniciar uma nova congregação de caridade, cujo objetivo era ensinar as crianças pobres a ler. Desta forma, nasceu a sua Ordem – As Missionárias da Caridade. Como hábito, escolheu o sári, nas cores — justificou ela — "branco, por significar pureza e azul, por ser a cor da Virgem Maria". Como princípios, adotou o abandono de todos os bens materiais. O espólio de cada irmã resumia-se a um prato de esmalte, um jogo de roupa interior, um par de sandálias, um pedaço de sabão, uma almofada e um colchão, um par de lençóis, e um balde metálico com o respectivo número.
Começou a sua atividade reunindo algumas crianças, a quem começou a ensinar o alfabeto e as regras de higiene. A sua tarefa diária centrava-se na angariação de donativos e na difusão da palavra de alento e de confiança em Deus.
No dia 21 de dezembro de 1948, foi-lhe concedida a nacionalidade indiana. A partir de 1950 empenhou-se em auxiliar os doentes com lepra.
Em 1965, o Papa Paulo VI colocou sob controle do papado a sua congregação e deu autorização para a sua expansão a outros países. Centros de apoio a leprosos, velhos, cegos e doentes com HIV surgiram em várias cidades do mundo, bem como escolas, orfanatos e trabalhos de reabilitação com presidiários.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Madre_Teresa_de_Calcut%C3%A1