ORAÇÃO DE INTERCESSÃO

Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, nós vos agradecemos a vida de Madre Leônia. Nós vos louvamos pela sua disponibilidade em cumprir a vossa vontade, seguindo Jesus Missionário e Redentor. Nós vos bendizemos pelo seu amor dedicado à Igreja, anunciando o Evangelho e servindo os irmãos e irmãs principalmente os mais pobres.

Suplicamo-vos ó Pai, a graça de amar e servir os pobres e a missão evangelizadora da Igreja. Que a Eucaristia e o Imaculado Coração de Maria nos ajudem a sermos fiéis ao vosso projeto divino, vivendo o ideal de amor e santidade a que somos chamados pelo batismo.

Concedei-nos, ó Pai misericordioso a glorificação de Madre Leônia, aqui na terra, para o incentivo nosso e de toda Santa Igreja. Por intercessão dela, vos pedimos a graça... (cada um pense, em silêncio na graçca que mais deseja receber de Deus). Por Cristo Nosso Senhor. Amém.


Imprimatur: +Dom Albano Cavallin


Londrina, 2 de fevereiro de 1998


Comunicar as graças alcançadas por intercessão de Madre Leônia Milito ao email tereclar@sercomtel.com.br

Arigatou Gozaimasu

Arigatou Gozaimasu
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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ainda existe Natal?



É difícil detectar O Anúncio
em meio a tantos anúncios que nos invadem.

Ainda existe Natal?
Natal é a Boa Nova?
Natal é também Páscoa?

Sabemos que «não há lugar para eles».
Sabemos que há lugar para todos,
até para Deus...

O boi e a mula,
fugindo do latifúndio,
se refugiaram nos olhos desta Criança.

A fome não é só um problema social,
é um crime mundial.

Contra o Agro-Negócio capitalista,
a Agro-Vida, o Bem Viver.

Tudo pode ser mentira,
menos a verdade de que Deus é Amor
e de que toda a Humanidade
é uma só família.

Deus continua entrando por debaixo,
pequeno, pobre, impotente,
mas trazendo-nos a sua Paz.

A dona Maria e o seu José
continuam na comunidade.
A Veva continua sendo tapirapé.
O sangue dos mártires
continua fecundando a primavera alternativa.
Os cajados dos pastores
(e do Parkinson também),
as bandeiras militantes,
as mãos solidárias
e os cantos da juventude
continuam alentando a Caminhada.

As estrelas só se enxergam de noite.
E de noite surge o Ressuscitado.

«Não tenhais medo».

Em coerência, com teimosia e na Esperança,
sejamos cada dia Natal,
cada dia sejamos Páscoa.

Amém, Axé, Awire, Aleluia.

Dom Pedro Casaldáliga


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Teólogo é um enamorado de Deus, diz Bento XVI

Teólogo é um enamorado de Deus, diz Papa
Encontro com a Comissão Teológica Internacional da qual foi presidente
CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 6 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) – A teologia é uma questão de amor a Deus, explicou, na última sexta-feira, o Papa aos membros da Comissão Teológica Internacional. Bento XVI falou a antigos conhecidos, já que, como cardeal, foi presidente da instituição que depende da Congregação para a Doutrina da Fé.
Para o Papa, que dedicou sua vida à teologia, o teólogo é, antes de tudo, um amante de Deus.
A teologia é verdadeira somente a partir do encontro com o Cristo ressuscitado, porque “nenhum sistema teológico pode subsistir se não for permeado pelo amor”. De fato – afirmou o Santo Padre – “quem descobriu em Cristo o amor de Deus, infundido pelo Espírito Santo em nossos corações, deseja conhecer melhor Aquele por quem é amado e que ama”.
“Conhecimento e amor sustentam-se reciprocamente. Como afirmaram os Padres da Igreja, quem ama Deus é impelido a tornar-se, num certo sentido, teólogo, alguém que fala com Deus, que pensa sobre Deus e busca pensar com Deus.”
Ao mesmo tempo, prossegui: “o trabalho profissional do teólogo é para alguns uma vocação de grande responsabilidade perante Cristo e a Igreja. Poder estudar profissionalmente o próprio Deus e poder falar disso, ensinar o que se contemplou, como dizia São Tomás de Aquino, ‘é um grande privilégio”.
Analisando a etimologia da palavra “teo-logia”, o Papa afirmou: “na teologia tentamos, através do logos, comunicar o que ‘vimos e ouvimos’. Mas sabemos bem que a palavra 'logos' possui um significado muito maior, que compreende também o sentido de ‘ratio’, ‘razão’”.
Bento XVI prosseguiu afirmando que a reflexão teológica ajuda o “diálogo com os fiéis de outras religiões e também com os não fiéis”, graças à sua racionalidade. De fato, “podemos pensar em Deus e comunicar aquilo que pensamos porque Ele dotou-nos de uma razão em harmonia com a sua natureza”.
Em tudo isso, os teólogos – para que o seu método seja verdadeiramente científico, além de proceder de modo racional – devem ser fiéis à natureza da fé eclesial, “sempre em continuidade e em diálogo com os fiéis e os teólogos que vieram antes de nós”, porque “o teólogo jamais começa do zero”.
O Papa ressaltou “a unidade indispensável que deve reinar entre teólogos e pastores”: “não se pode ser teólogo na solidão: os teólogos precisam do ministério dos Pastores da Igreja, como o Magistério precisa de teólogos que façam plenamente o seu serviço, com toda a ascese que isso implica”.
“Cristo morreu por todos, embora nem todos o saibam ou o aceitem” – observou o pontífice. Essa fé “nos leva ao serviço aos outros em nome de Cristo; em outras palavras, o compromisso social dos cristãos deriva necessariamente da manifestação do amor divino”.
A Comissão, cuja função consiste em ajudar a Santa Sé e especialmente a Congregação para a Doutrina da Fé a examinar questões doutrinais de maior importância, nasceu quando Paulo VI acolheu a proposta da primeira assembléia ordinária do Sínodo dos Bispos, em 11 de abril de 1969.