ORAÇÃO DE INTERCESSÃO

Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, nós vos agradecemos a vida de Madre Leônia. Nós vos louvamos pela sua disponibilidade em cumprir a vossa vontade, seguindo Jesus Missionário e Redentor. Nós vos bendizemos pelo seu amor dedicado à Igreja, anunciando o Evangelho e servindo os irmãos e irmãs principalmente os mais pobres.

Suplicamo-vos ó Pai, a graça de amar e servir os pobres e a missão evangelizadora da Igreja. Que a Eucaristia e o Imaculado Coração de Maria nos ajudem a sermos fiéis ao vosso projeto divino, vivendo o ideal de amor e santidade a que somos chamados pelo batismo.

Concedei-nos, ó Pai misericordioso a glorificação de Madre Leônia, aqui na terra, para o incentivo nosso e de toda Santa Igreja. Por intercessão dela, vos pedimos a graça... (cada um pense, em silêncio na graçca que mais deseja receber de Deus). Por Cristo Nosso Senhor. Amém.


Imprimatur: +Dom Albano Cavallin


Londrina, 2 de fevereiro de 1998


Comunicar as graças alcançadas por intercessão de Madre Leônia Milito ao email tereclar@sercomtel.com.br

Arigatou Gozaimasu

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sexta-feira, 26 de julho de 2013

São Joaquim e Santa Ana - pais de Nossa Senhora - avós de Jesus

No dia 26 de Julho a Igreja comemora os avós de Jesus; pais de Nossa Senhora. Deus abençoou o matrimônio, e São Joaquim e Santa Ana, já anciãos, concebem um filho: a Imaculada Virgem Maria Ana e Joaquim, esposos judeus exemplares, viveram uma época crucial da história da Igreja da salvação, no momento em que estava para ser cumprida a promessa de Deus a Abraão, e a humanidade estava prestes a receber a resposta esperada pelos justos do Antigo Santa Ana e Nossa Senhora menina.jpgTestamento, que aguardavam a consolação de Israel. Ouvimos as palavras do Salmo 131, sobre a fidelidade de Deus à sua promessa: "O Senhor jurou a David: verdade da qual nunca se afastará "o fruto do teu ventre hei-de colocar sobre o teu trono!" [...] Realmente, o Senhor escolheu Sião, desejou-a para sua morada: "Este será para sempre o lugar do meu repouso, aqui habitarei, porque o escolhi"" (vv. 11.13). Sem dúvida, Ana e Joaquim pertenciam ao grupo daqueles judeus piedosos que esperavam a consolação de Israel, e precisamente a eles foi dada uma tarefa especial na história da salvação: foram escolhidos por Deus, para gerar a Imaculada que, por sua vez, é chamada a gerar o Filho de Deus. Conhecemos os nomes dos pais da Bem-Aventurada Virgem através de um texto não canônico, o Protoevangelho de Tiago. Eles são citados na página que precede o anúncio do Anjo a Maria. Esta sua filha não podia deixar de irradiar aquela graça totalmente especial da sua pureza, a plenitude da graça que a preparava para o desígnio da maternidade divina. Podemos imaginar quanto receberam dela estes pais, ao mesmo tempo que cumpriam o seu dever de educadores. (...) Mãe e filha estavam unidas não apenas por laços familiares, mas também pela comum expectativa do cumprimento das promessas, pela recitação multiforme dos Salmos e pela evocação de uma vida entregue a Deus. Teremos nós os olhos e os ouvidos abertos para reconhecer um mistério tão excelso? Peçamos a Santa Ana e a São Joaquim não só para ver e ouvir a mensagem de Deus, mas inclusive para participar com amor pelas pessoas com as quais nos encontrarmos, no seu amor, em particular transmitindo luz e esperança a todas as nossas famílias. Confiemos de maneira especial a Santa Ana as mães, sobretudo as que são impedidas na defesa da vida nascente ou que encontram dificuldades para criar e educar os seus filhos. (...) Existe mais um aspecto, que gostaria de ressaltar: Santa Ana e São Joaquim podem ser tomados como modelo também pela sua santidade vivida em idade avançada. Em conformidade com uma antiga tradição, eles já eram idosos quando lhes foi confiada a tarefa de dar ao mundo, conservar e educar a Santa Mãe de Deus. Na Sagrada Escritura, a velhice é circundada de veneração (cf. 2 Mac 6, 23). O justo não pede para ser privado da velhice e do seu peso; ao contrário, ele reza assim: "Vós sois a minha esperança, a minha confiança, Senhor, desde a minha juventude... Agora, na velhice e na decrepitude, não me abandoneis, ó Deus, para que eu narre às gerações a força do vosso braço, o vosso poder a todos os que hão-de vir" (Sl 71 [70], 5-18). Com a sua própria presença, a pessoa idosa recorda a todos, e de maneira especial aos jovens, que a vida na terra é uma "curva", com um início e com um fim: para experimentar a sua plenitude, ela exige a referência a valores não efémeros nem superficiais, mas sólidos e profundos. Infelizmente, um elevado número de jovens do nosso tempo estão orientados para uma concepção da vida em que os valores éticos se tornam cada vez mais superficiais, dominados como são por um hedonismo imperante. O que mais preocupa é o facto de que as famílias se desagregam na medida em que os esposos atingem a idade madura, quando teriam maior necessidade de amor, de assistência e de compreensão recíproca. Os idosos que receberam uma educação moral sadia deveriam demonstrar, mediante a sua vida e o próprio comportamento no trabalho, a beleza de uma sólida vida moral. Deveriam manifestar aos jovens a profunda força da fé, que nos foi transmitida pelos nossos mártires, e a beleza da fidelidade às leis divinas da moral conjugal. Há tempos, dirigiu-se-me um grupo de católicos japoneses, desejosos de constituir uma Pia AssoSao Joaquim, Ig. S.Juan y S. Vicente- Valencia.jpgciação, inspirada em Joaquim e Ana, que reúne casais da chamada "terceira idade", dedicadas precisamente à promoção dos ideais de vida que acabei de expor. 

 Para terminar, desejo propor a todos vós aqui presentes, a oração que eles recitam diariamente: 

Ó São Joaquim e Santa Ana protegei as nossas famílias desde o início promissor até à idade madura repleta dos sofrimentos da vida e amparai-as na fidelidade às promessas solenes. Acompanhai os idosos que se aproximam do encontro com Deus. Suavizai a passagem suplicando para aquela hora a presença materna da vossa Filha ditosa a Virgem Maria e do seu Filho divino, Jesus! Amém.

Homilia do Cardeal Tarcisio Bertone na Festa Litúrgica dos Santos Pais de Nossa Senhora - Paróquia de Santa Ana no Vaticano - 26 de Julho de 2007

sábado, 6 de julho de 2013

6 anos sem você


Mãe foi o dia 06 de julho de 2007 a seis anos atrás que você partiu. Era uma sexta-feira de inverno, mas nem estava tão frio, “acordei” no Hospital São José como vinha fazendo a 15 dias desde que você foi internada e sedada para não sentir muita dor, parecia um dia comum, a Valdina e eu que ali ficamos por 15 dias acompanhamos as enfermeiras que toda manhã vinha para dar banho em você, sabíamos que você não estava muito bem, pois os rins pareciam querer parar, percebíamos isso pela quantidade de xixi que vinha fazendo. Muitos diziam que você não ouvia, não sabia de nada que estava acontecendo mas em meu coração eu sabia que sim que você sabia tudo o que estava acontecendo, ainda que não reagisse, mas sentia o toque de minhas mãos em você e meus beijos suaves em seu rosto. Ah mãe esse dia meu coração amanheceu mais apertado do que os outros dias, mas fui para casa com a Valdina para tomarmos banho e retornar ao hospital, isso já era no meio da tarde e quando entrei no quarto para me trocar após o banho, um cheiro maravilhoso de flores invadiu o ambiente, na mesma hora bati a porta do banheiro e disse para a Valdina, vamos logo para o hospital, algo está acontecendo! Chegando lá de fato algo estava acontecendo, você estava prestes a partir, que dor, que agonia em meu coração que parecia que ia explodir de tanto desespero, mas não queria te deixar preocupada comigo, pois sabia o quão grande era sua preocupação em me deixar. Comecei a ver no seu corpo ali naquele leito as primeiras marcas da partida, seus pés arroxeados e frios, logo foi subindo para suas mãos, então cheguei bem pertinho de você, ao seu ouvido e disse: Mãe eu te amo, fica bem que eu também vou ficar bem e foi assim que as 17:35 mn você deu o último suspiro, naquele momento meu mundo desabou, pois aquela que me carregou nove meses em seu ventre, que me alimentou estava partindo, uma cena dolorosa demais, pois sentia que um pedaço de mim estava sendo tirado e a dor era muito forte. Hoje fazem 6 anos e desde aquele dia nunca mais consegui ficar bem como eu te disse que ficaria, a saudade dói no mais profundo do meu ser, mas aquele cheiro de flor maravilhoso que não sei distinguir que flor seria ainda é forte na minha lembrança, tenho certeza de que aquele foi um sinal do Céu na hora que cortou desta terra o vínculo da mais bela e mais perfumada flor que já conheci, você mãe que deixou esse cheiro bom para eu me lembrar eternamente de você e do seu amor por mim, um amor doado sem medida e sem reservas, mãe como eu queria estar ao seu lado, como queria te abraçar, como queria te beijar e te ver novamente, pois é essa saudade que dói, essa ausência física que deixa um vazio enorme dentro de mim. Para quem crê na vida eterna sei que um dia estaremos juntas novamente em algum lugar, mas a espera neste nosso tempo cronológico é longa e dolorosa, mesmo sabendo que o Kairós o tempo de Deus é outro. Mãe que saudade de você, que falta você me faz, mãe obrigada por ter deixado alguém muito especial para ficar comigo, você fez tudo tão certo, seu pedido foi atendido e louvo e agradeço a Deus por isso, pois o pedido de uma mãe Deus ouve e faz o melhor para atender. Mãe eu te amo sempre... 
 Tryssia, 06 de julho de 2013